quarta-feira, 30 de setembro de 2015

ENTREVISTA

Discente:  Sara de Jesus Santos

ENTREVISTA COM O PROFESSOR(A) ALFABETIZADOR(A)

A professora Irleide de Jesus Santos  é formada em pedagogia com especializações em educação especial e psicopedagogia, tem 29 anos de idade iniciou a docência aos  18 anos de idade e hoje ensina na rede pública do município de Jitaúna-BA, a mesma nos concedeu entrevista para conversar sobre o contexto da escola, trabalho e vida dos professores. Para ela "ensinar não é apenas uma profissão, um dever, mas sim poder encaminhar e possibilitar novos horizontes a um individuo".

Trechos da entrevista:

 CONTEXTO DA ESCOLA
Você trabalha numa escola pública ou particular?
Resp:  Pública.
Qual é o município que você trabalha como professor (a) alfabetizador (a)?
Resp: Jitaúna- Ba
Quais as dificuldades e problemas enfrentados e superados pela escola na qual trabalha?
Resp: Falta de professores, excesso de alunos em sala, e falta de alguns recursos pedagógicos como materiais para cartazes...
A estrutura física da escola oferece um espaço didático pedagógico adequado para a aprendizagem?
Resp:Em alguns aspectos sim em outros não, as salas são adequadas ao público infantil, mas a área  recreativa é muito pequena.
A escola possui sala para atendimento especializado? Existe um profissional responsável para esse atendimento?
Resp: Não, recebe mensalmente a visita de uma psicóloga.
Qual é o perfil dos alunos?
Resp: Apesar de a escola necessitar de algumas mudanças, os alunos tem bom rendimento.
Na escola existe biblioteca? Como se dá a dinâmica de funcionamento?
Resp: Não.                                                                                                                        

O TRABALHO E VIDA DOS PROFESSORES

Qual é a sua formação?
Resp: Pedagoga, especialidade  em psicopedagogia.
Qual foi o processo seletivo que participou para atuar como professor (a)?
Resp: Não teve processo seletivo, sou contratada pela prefeitura.
Quais os incentivos oferecidos pela escola para a formação continuada dos professores alfabetizadores?
Resp: Ainda não vi nenhuma proposta.
Há relação entre área de formação dos professores alfabetizadores com a área de atuação?
Resp: Sim, a maioria são pedagogos, ou ainda estão cursando pedagogia.
Qual é a relação dos professores com as decisões implementadas na escola no que diz respeito às políticas de alfabetização? 
Resp: Penso que são em sua maioria passivos, e seguem o que a  escola propõe.
Quais são as ações de planejamento da escola?
Resp: Planejamento por quinzena, com todos os professores e a coordenadora pedagógica.
Como se organiza a dinâmica do recreio?
Resp: É um intervalo de trinta minutos,  e nós professores estamos sempre atentos.
Qual é a sua carga horária de trabalho?
Resp: 20 horas semanais.
Quantos anos você possui no magistério como alfabetizador (a)?
Resp: 11 anos.
De que forma você trabalha os conteúdos disciplinares no processo de alfabetização?
Resp: sempre ao trabalhar um conteúdo, tento fazer um "link" com outros assuntos.
Quais são os conteúdos selecionados para o trabalho de alfabetização com os alunos?
Resp: alfabeto, natureza e sociedade, números, artes visuais (cartazes).
Como você trabalha a questão da diferença de fases de aquisição da lecto-escrita em sala de aula?
Resp: Respeito o desenvolvimento de cada aluno, mas sempre dou um reforço para aqueles que estão com maiores dificuldades.
Como está estabelecida a rotina (passos) da sua sala de aula?
Resp: Primeiro momento oração, roda de músicas e conversas, história e depois atividades.
Quais são as dificuldades que são encontradas em sala de aula no que diz respeito à alfabetização dos alunos?
Resp: O excesso de alunos nas salas, ainda com a falta de auxiliares, sendo que o processo de alfabetização requer muita atenção e dedicação do professor.
Já participou de cursos de formação continuada com foco em alfabetização? Quais? Qual é a origem dos investimentos feitos para essa formação?
Resp: tenho pós-graduação em educação especial e psicopedagogia,  o investimento foi particular.
Quais são os meios que utiliza para se informar sobre a sua área de atuação na escola?
Resp: Internet, revistas e seminários.
Qual é o método que você utiliza para alfabetizar? 
Resp: construtivismo.



SEQUENCIA DIDÁTICA - Jogo das Argolas

Discentes: Agnes brito e sara de Jesus Santos


Turma: Infantil I e II, podendo também ser adaptado a outras séries.

Duração: Duas aulas de 50 minutos.

Competências: 
Reconhecer as letras que compõem o nosso alfabeto, associando corretamente grafema com fonema

Habilidades: 
Identificar as letras do alfabeto relacionando as com o fonema inicial de cada  palavra.
Desenvolver a coordenação ampla, através do movimento de encaixar as argolas nas garrafas.
Distinguir as diferentes letras do alfabeto.
Expressar seu vocabulário.

Conteúdos:
Jogo das argolas

Seqüência didática:
1º momento: Rotina: Oração, músicas e história compartilhada.
2º momento: Revisão das letras.
3º momento:  Explicação dos regimentos do jogo. Em seguida organizar a sala deixando um espaço propício para o jogo, sendo que as jogadas acontecerão individualmente ao encaixar uma argola em uma garrafa o aluno terá que dizer qual a letra esta na garrafa, e uma palavra que se inicie com  a referente letra.

Materiais para construção do jogo:
Embalagens de refrigerantes, pedaços de fio, durex, piloto e cartolina.

Avaliação: 
Será processual, por meio de atividades e participação.

ANÀLISE: Um estudo de caso com uma criança de três anos

Discente: Sara de Jesus Santos

Mediante as leituras do capítulo dois do livro: Alfabetização método sociolingüístico, consciência social, silábica e alfabética em Paulo Freire, cujo autor do livro é Mendonça. Neste capítulo Mendonça apresenta os resultados da pesquisa da “Psicogênese da língua escrita’’ realizada pelas educadoras: Emília Ferreiro e Ana Teberosky, sendo a pesquisa divulgada aqui no Brasil no ano de 1986. Sua pesquisa descreve que o aprendiz formula hipóteses a respeito do código, percorrendo um caminho que pode ser representado nos níveis pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético. A produção apresentada nesta análise (Figura 1) fora da aluna Raíssa Angélica Santos Ribeiro de três anos, onde nessa produção podemos perceber que a aluna esta no primeiro nível das definições de Ferreiro e Teberosky, o nível pré-silábico, no qual o aluno pensa que pode escrever com desenhos, rabiscos, letras, ou outros sinais gráficos, imaginando que a palavra assim inscrita representa a coisa que se refere.

Segundo a autora do livro: Alfabetização em classes populares: Didática do nível pré-silábico (1985), a didática do nível pré-silábico se caracteriza pela criação de um ambiente rico de materiais e atos de leitura e escrita (...) não há seleção e ordenação de letras ou palavras para vivenciar (...) as crianças tomam contato com todas as letras e com qualquer palavra (...) alfabetizar-se é muito mais do que manejar a correspondência entre sons e letras escritas. (p.5)
Pillar Grossi (1985:15) diz que o nível pré-silábico é uma  caminhada em dois grandes trilhos paralelos: um deles é o reconhecimento de que letras desempenham um papel na escrita e outro na compreensão ampla da vinculação do discurso oral com texto escrito. A didática do nível pré- silábico visa, entre outras coisas, a que a criança distinga imagem de texto, letras de números, e que estabeleça macro vinculações do que pensa com o que se escreve, superando critérios do pensamento intuitivo.
As pesquisadoras Ferreira e Emília também ressaltam a importância de uma maior atenção por parte do professor neste nível, onde deve se trabalhar os grafemas com seus respectivos fonemas cuidadosamente para que o aluno não se confunda, e também usar estratégias que facilite a vinculação do discurso oral com o texto escrito, da palavra escrita com a palavra falada. O aprendiz descobre que a palavra escrita  representa a palavra falada, acredita que basta grafar uma letra para se poder se pronunciar uma sílaba oral, só desta forma o aluno passará para o nível silábico assim dando continuidade aos outros níveis.
Portanto podemos concluir que neste nível a criança necessita de maiores cuidados do alfabetizador, e é um processo que precisa ser detalhadamente trabalhado, com atividades cabíveis para que assim o aluno possa avançar para a próxima fase com sucesso.

Referência
MENDONÇA, Onaide Schwartz; MENDONÇA, Olympio Correa de. Psicogênese da Língua Escrita: contribuições, equívocos e consequências para a alfabetização. In: UNESP. Caderno de formação: Formação de professores: Bloco 02: Didática dos conteúdos. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011. v. 2. p. 36-57. (D16 - Conteúdo e Didática de Alfabetização).


terça-feira, 29 de setembro de 2015

FICHA DE DESCOBERTA - MARMELADA

Discente: Agnes Brito e Sara de Jesus Santos

PALAVRA

MARMELADA

ANÁLISE

MAR-ME-LA-DA

FICHA DE DESCOBERTA – FAMÍLIAS SILÁBICAS

MI-ME-MA-MU-MO                     ma-me-mi-mo-mu
U-A-I-E-O                                       u-a-i-e-o
LA-LU-LE-LI-LO                           la-lu-le-li-lo
DE-DI-DO-DU-DA                        de-di-do-du-da

PALAVRA – FORMAÇÃO DE NOVAS PALAVRAS

MOLE- MILA- MEDO- MALA- LADO- LOLA- MOELA- MIAU- MUDO-  MODA-LIMA- MODELO- MOLA- LAMA- DILEMA- DADO-  MODO

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

FICHA DE DESCOBERTA - FAVELA

Discente: Verônica Nascimento de Jesus




PALAVRA

FAVELA


ANÁLISE

FA-VE-LA


FICHA DE DESCOBERTA – FAMÍLIAS SILÁBICAS

FU - FA – FI – FO - FE                          fa – fu – fi – fo - fu
VI – VO – VE – VU - VA                      vi – vo – ve – vu - va                            
LO – LI – LE – LU - LA                        lo – li – le – lu - la  


PALAVRA – FORMAÇÃO DE NOVAS PALAVRAS

FALA – VELA – FIVELA – FALO – FAVA – LEVA – FALI - FIFA – FOFA – FALE - FOFO


SEQUÊNCIA DIDÁTICA - ÁGUA

Discentes: Beatriz Figueredo e Verônica Nascimento
Duração: 5 dias - 3 horas-aula

Série: 1º ano/ Alfabetização

Competências:
Reconhecer a importância da água para a vida e suas diversas utilidades;
Compreender o ciclo da água;
Perceber a diferença entre água limpa e água poluída;
Habilidades:
Identificar os cuidados que devemos ter com a água potável;
Conhecer os estados da água
Conteúdos:
Produção coletiva de pequenos cartazes sobre o assunto;
Desperdício de água;
Água limpa e água poluída;
Sequência:
1° Dia
Roda de conversa: na rodinha conversar com os alunos sobre a importância da água para a sobrevivência dos seres vivos. Fazer perguntas como: Onde podemos encontrar água? Para que utilizamos a água? Podemos viver sem água? O que devemos fazer para economizar? E outras;
Assistir um vídeo: O ciclo da água da turma da clarinha; Após o término do vídeo, questionaremos as crianças para identificar sua compreensão sobre o assunto tratado.
Em seguida, presentar o poema “Agua” de Nubia Piva.
Fazer a escrita (desenho) de lugares onde podemos encontrar água;
2° Dia
Cantar música sobre o tema: Água, vamos economizar;
Conversar com os alunos sobre a utilidade da água;
Confeccionar um cartaz sobre a utilidade da água: Precisamos de água para
Construção livreto sobre as utilidades da água
3° Dia
Conversar sobre a importância da água para todos os seres vivos e a importância de não desperdiçar, ensinando o modo correto de se lavar as mãos, escovar os dentes, tomar banho, regar as plantas lavar louça;
Apresentação de um cartaz com os cuidados para evitar o desperdício da água;
Explorar a palavra “Água”: Sua letra inicial, quantidade de letras que a compõe, letra final, quais palavras podemos formar com as letras que a compõe?
Formar a palavra Água com o alfabeto móvel;
4° Dia
Falar sobre a poluição dos rios;
Assistir ao filme: Preservando o Rio da turma da Mônica
Conversar sobre o que mais chamou atenção no filme e qual a mensagem que ficou;
Fazer um desenho para ilustrar um rio limpo e um rio sujo; 
5° Dia
Aula passeio com o objetivo de observar a poluição das ruas e do rio das contas;
Roda de conversa sobre a observação;
Expor um recipiente com terra água limpa, pedir as crianças que joguem papel, plásticos outros objetos a fim de ilustrar como acontece a poluição dos rios e conscientiza-los a não praticar ações assim.
Para finalizar, assistirão ao vídeo: “Um plano para salvar o planeta” da turma da Mônica.

Recursos
Cartolina;
Pincel;
Cola;
Tesoura;
Lápis de cor;
Aparelho de som;
Televisão;
CDs e DVDs;
Papel ofício
Tinta guache;

Avaliação

A avaliação será contínua, durante a realização de todas as atividades apresentadas, onde será observado a participação, o envolvimento, o desenvolvimento e as dificuldades apresentadas pelos alunos durante todo o processo.

SEQUENCIA DIDÁTICA - Festa Junina


DiscentesJoelma Gomes Orrico e Edinete M. Carvalho    
                      
                                                    
COMPETÊNCIAS:
·         Domínio da linguagem oral;
·         Reconhecimento da sua cultura popular;
·         Análise de ilustrações;
·         Comparação de imagens;
·         Leitura e interpretação de poema.

HABILIDADES:
·         Desenvolver a prática de leitura  e da  escrita;
·         Conhecer a cultura local;
·         Identificar costumes e tradições de um povo;
·         Desenvolver percepções visuais e auditivas;
·         Identificar elementos relacionados ao seu cotidiano;
·         Identificar rimas;
·         Elaborar palavras a partir das rimas apresentadas no texto.

CONTEÚDO:
Leitura e escrita

SEQUÊNCIA DIDÁTICA:
·         Oração, rotina;
1º momento: Verificação de conhecimentos prévios a partir de imagens juninas.
2º momento: Apresentação do tema: Festas Juninas;
3º momento: Música no cartaz – ouvir e cantar;
4º momento: Identificação de rimas (destacar no poema coletivo)
5º momento: Criação de outras palavras rimas a partir das encontradas no texto;
6º momento: Divisão do poema em pedacinhos;
7º momento: Ilustração do pedacinho do texto (estrofes)

ALGUMAS SUGESTÕES PARA CONTINUAÇÃO DO TRABALHO EM OUTRAS AULAS
A criança poderá levar para casa uma atividade sobre a culinária junina e, ao trazer, compartilhar com os colegas a receita.
A partir das receitas, iniciar novas atividades as quais poderão direcionar à abertura de novos eixos, como: História, Geografia, Ciências, Matemática. Por exemplo:
  • Lista do que tem nas festas juninas; 
  • Receitas: história da receita; O mês em que a culinária junina é mais comum.
  • Os riscos de balões em alguns lugares, bem como os fogos de artifícios; a paisagem.
  • Alimentos preferidos pelas crianças; O milho e o amendoim que são ingredientes da maioria das receitas juninas.
  • Resolução de situações problemas.

OBS.: Estes poderão ser conteúdos para serem desenvolvidos em outras aulas.














ANÁLISE: Um estudo de caso com uma criança de dois anos e oito meses

Discente: Edinete M. Carvalho
Os Primórdios da Auto- Expressão: A Fase das Garatujas, de 2 a 4 anos é um período dos primeiros anos de vida, que são, provavelmente, os mais decisivos no desenvolvimento da criança. Durante esse período inicial, ela começa a estabelecer padrões de aprendizagem, atitudes e um sentido de si mesma como ser, tudo o que irá ter reflexos em sua vida inteira.
Embora a criança se exprima vocalmente muito cedo, seu primeiro registro permanente assume, com frequência, a forma de garatuja, por volta dos dezoito meses de idade. Esse primeiro rabisco é um importante passo no seu desenvolvimento, pois é o início da expressão que a conduzirá não só ao desenho e à pintura, mas também à palavra escrita. A forma como essas primeiras garatujas forem recebidas pode ter enorme importância em seu contínuo crescimento, apesar deque ele está no 1º período - Garatuja: fase em que a criança ainda não estabeleceu a função da escrita. Ela se representa através de riscos e rabiscos.
 A criança aqui mencionada ingressou este ano na escola e sua fala ainda é pouco compreendida. Está fazendo acompanhamento com um fonoaudiólogo. É uma criança que gosta de desenhar, sempre está com papel e lápis rabiscando desenhos. Mesmo assim me arrisquei e pedi para que fizesse a letra A. Ele, com muita propriedade, desenhou um gato e disse: miau, miau. Percebe-se que é através dos seus desenhos (garatujas) que ele estabelece e demonstra atitudes e autoafirmação, pois desenha o que sente vontade. Ao pedir para ele desenhar a mamãe, ele disse: “Nam não... vovô.” E assim foi com todos os desenhos: pedi para desenhar papai, e ele desenhou uma bola; e disse-me: “ô, ô a bola”. E assim foi fazendo com os demais desenhos, de forma livre; alguns pequenos, outros grandes, não obedecendo linhas nem espaço do papel. 

Pude perceber que uma criança nesta fase de desenvolvimento motor, não pode copiar um círculo, embora algumas sejam capazes de copiar uma linha. Com efeito, as garatujas não são tentativas de retratar o meio visual infantil. Em grande parte, os próprios rabiscos baseiam-se no desenvolvimento físico e psicológico da criança, não em alguma tentativa de representação. Foi perceptível também a forma prazerosa pela qual ele garatujava. Fazia festa após cada desenho feito, batia palmas e pulava. A mãe da criança mostrou-se bastante atenta para é constante ele garatujar em uma parede da sua casa.

Além de ficar atento ao desenho das crianças, é papel do professor criar um ambiente em que o desenho possa ser cultivado (Dois exemplos de atividades: Desenho na sombra e Criação com desafio). Quando possível, oferecer diversidade de materiais e suportes colabora para ampliar o repertório e estimula a viagem criativa da meninada. "A força que faz inventar os modos de desenhar, de jogar com a percepção, de brincar com linhas, formas e cores tem de ser potencializada pelo educador. Abrir esse espaço é mais do que simplesmente deixar fazer", acrescenta Miriam. É preciso instigar a competência simbólica, provocar o aluno a ir além e não apenas ensinar a ele regras práticas da figuração. Com isso, foge-se do controle rígido da representação, que faz os pequenos reproduzir de forma sistemática os modelos estereotipados.
Para Emília Ferreiro o processo cognitivo de construção de toda criança passa por níveis estruturais da linguagem escrita até que se aproprie da complexidade do sistema alfabético, no estágio de Filipe é o pré-silábico. "A invenção da escrita foi um processo histórico de construção de um sistema de representação, não um processo de codificação." (Emília Ferreiro)
Assim, a Psicogênese da Língua Escrita é uma abordagem psicológica de como a criança se apropria da língua escrita e não um método de ensino. Portanto, cabe aos profissionais da educação, fazer a transposição desta abordagem para a sala de aula, transformando os estudos em atividades pedagógicas.

REFERÊNCIAS:
LOWENFELD, Viktor - BRITTAIN. W. Lambert. Desenvolvimento da Capacidade Criadora. Editora Mestre Jou. São Paulo.

MENDONÇA, Onaide Schwartz; MENDONÇA, Olympio Correa de. Psicogênese da Língua Escrita: contribuições, equívocos e consequências para a alfabetização. In: UNESP. Caderno de formação: Formação de professores: Bloco 02: Didática dos conteúdos. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011. v. 2. p. 36-57. (D16 - Conteúdo e Didática de Alfabetização).

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